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Spider Shepherd: Comando SAS Volúmen 1
Spider Shepherd: Comando SAS Volúmen 1
Spider Shepherd: Comando SAS Volúmen 1
Libro electrónico235 páginas3 horas

Spider Shepherd: Comando SAS Volúmen 1

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Información de este libro electrónico

Dan "Spider" Shepherd es el héroe de la serie más vendida del Sunday Times escrita por Stephen Leather. Antes de ser un policía encubierto y un oficial del MI5, Spider era un soldado y miembro de la élite SAS. Esta colección de cuentos, publicada en rústica por primera vez, cubre el período antes de que Shepherd se uniera al SAS, cómo se inscribió en el SAS y adquirió su apodo y detalla sus aventuras en Sierra Leona, devastada por la guerra. Las historias presentan a muchos de los personajes que aparecen en los libros de Spider Shepherd. Las historias cortas son: objetivos duros, selección natural, escape estrecho, orden de advertencia, territorio hostil y diamantes en bruto.

IdiomaEspañol
EditorialBadPress
Fecha de lanzamiento10 dic 2020
ISBN9781071579367
Spider Shepherd: Comando SAS Volúmen 1
Autor

Stephen Leather

Stephen Leather is one of the UK’s most successful thriller writers, an eBook and Sunday Times bestseller and author of the critically acclaimed Dan “Spider’ Shepherd series and the Jack Nightingale supernatural detective novels. Before becoming a novelist he was a journalist for more than ten years on newspapers such as The Times, the Daily Mirror, the Glasgow Herald, the Daily Mail and the South China Morning Post in Hong Kong. He is one of the country’s most successful eBook authors and his eBooks have topped the Amazon Kindle charts in the UK and the US. He has sold more than a million eBooks and was voted by The Bookseller magazine as one of the 100 most influential people in the UK publishing world. His bestsellers have been translated into fifteen languages. He has also written for television shows such as London’s Burning, The Knock and the BBC’s Murder in Mind series and two of his books, The Stretch and The Bombmaker, were filmed for TV. You can find out more from his website www.stephenleather.com

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    Spider Shepherd - Stephen Leather

    SPIDER SHEPHERD: SAS (VOLUME 1)

    Por: Stephen Leather

    ***

    Stephen Leather é um dos mais bem-sucedidos escritores de thrillers, autor de best-seller em e-book e no Sunday Times e autor da série aclamada pela crítica Dan Aranha Sepherd e das histórias sobrenaturais do detetive Jack Nightingale. Pode saber mais a partir do seu website www.stephenleather.com e pode segui-lo pelo Twitter em twitter.com/stephenleather. As seis histórias curtas nesta coleção, já apareceram antes em histórias publicadas autopublicadas. Elas retratam a época antes de Shepard juntar-se às SAS (Special Air Services - Serviços Aéreos Especiais), como adquiriu a sua alcunha e detalha as suas aventuras na devastada pela guerra Serra Leoa.

    ––––––––

    Alvos difíceis

    Seleção Natural

    Fuga à justa

    Aviso

    Território Hostil

    Diamantes brutos

    ALVOS DIFICEIS

    Sarajevo.

    Agosto 1995.

    Dan Shepherd olhou para a tela do teto por cima da sua cabeça enquanto a luz do alvorecer ganhava força. A sua tenda estava colocada à beira do aeródromo na saída de Sarajevo, na Bósnia. Fazia parte do acampamento Pégaso, lar do batalhão das Tropas Aéreas Inglesas. Shepherd era Comandante de Patrulha, com a patente de Cabo, e passou a olhar para si mesmo como a merda no meio da sanduiche entre oficiais e patentes seniores de um lado e os soldados rasos do outro. Verdade seja dita, Shepherd já começava a ficar farto da sua vida como Pará. Como o restante do Exército Verde, os Parás foram treinados para reagir de uma forma absolutamente padrão e previsível a um conjunto particular de circunstâncias: cada unidade do Exército Regular operava da mesma maneira, permitindo que a hierarquia militar tivesse certeza da ação das suas tropas antecipadamente. Os Parás reforçavam isto com um rígido e hierárquico sistema de comando: os que estão no topo dão as ordens, o trabalho dos demais era fazer continência, dizer Sim Senhor, e garantir que as ordens eram cumpridas à letra. Parte da frustração de Shepherd era que a mesma aplicação rígida em cumprir ordens aplicava-se também na Companhia de Patrulha. Ele esperava que as coisas fossem diferentes após a sua transferência, mas as suas esperanças haviam sido em vão. O conceito da companhia tinha sido baseado no sistema das SAS de equipas pequenas e bem treinadas patrulhas trabalhando independentemente, mas na realidade a Companhia era um pouco diferente do resto do batalhão. Os oficiais seniores ficavam nervosos por dar muita margem de manobra; o sistema que produziu algumas das melhores tropas de choque de infantaria do mundo não era tolerante de muita iniciativa pessoal ou de discussões intelectuais com qualquer ramo dos Parás. Shepherd às vezes pensava que eles não tolerariam nenhuma. Enquanto deitado no seu berço, olhava para a tela e pensava nas suas opções. Ele adorava o Exército e particularmente servir com os Parás mas não estava particularmente satisfeito com a maneira que a sua vida estava a desenrolar-se.

    Sem chegar a nenhuma conclusão concreta, pontapeou o seu saco-cama para o lado, vestiu o seu uniforme de corrida, e depois de dar um gole de água, fez a sua habitual corrida de 10 Kms à volta do acampamento. Livrou-se do suor debaixo de um chuveiro que estava instalado noutra tenda, usando o gotejar de água fria que era todo o abastecimento que tinham atualmente, bebeu um sumo de laranja e café preto sentado numa grade vazia à entrada da sua tenda. O acampamento acordava lentamente à sua volta enquanto os seus pensamentos voltavam a desviar-se para como estava a correr a sua carreira militar. A acrescentar a sua frustração era o facto de ele e a Companhia de Patrulha terem passado quase seis semanas numa região Muçulmana na Bósnia cercados por milícias sérvias. Os sérvios dominavam os terrenos altos à volta do acampamento e disparavam à vontade com artilharia pesada sobre os infelizes Muçulmanos.

    Atiradores furtivos feriam e matavam homens e mulheres indiscriminadamente e até disparavam sobre crianças pequenas. Ainda ontem, na sua última patrulha antes do recolher, Shephard viu os efeitos disso mesmo nos quarteirões mais próximos. Enquanto ele e os seus homens desciam uma rua da vila, abraçando as próprias sombras nas paredes, uma mulher envolta com uma capa de cores vivas, correu do abrigo da sua casa para a bomba de água no centro da praça da vila. Ela segurava um jarro de água metalizado cinzento parecido com o de uma arma em uma mão e baloiçando um pequeno rapaz contra o seu ombro com a outra. Ela olhou com medo à sua volta, baixando-se para pegar no manípulo da bomba e começou a bombear um escasso fio de uma água de aparência duvidosa para o jarro.

    Enquanto Shephard a observava, viu um levantamento de poeira de um terreno uns metros atrás dela. Começou a gritar um aviso enquanto o som de um tiro silvou e ecoou à sua volta, mas era tarde demais. Perplexa, a mulher congelou por um instante, olhando ao redor, em dúvida de por onde correr. No momento seguinte Sheperd viu um jato de sangue e tecido rasgado a saltar do seu manto, enquanto o segundo tiro do atirador furtivo entrava pelo seu peito e saía pela lombar. A criança rodopiou do seu aperto cambalhotando pelo ar antes de bater no chão, um batimento cardíaco após a sua mãe se ter estatelado na terra.

    Os Parás haviam lançado uma tempestade de fogo em direção ao ponto de onde o tiro tinha vindo, mais para manter a cabeça do atirador baixa do que com ideias de o acertar. Aquela distância, sem um alvo claro, seria um milagre se algum tiro o atingisse. Dois homens correram através da praça e arrastaram a mulher e o seu filho para um lugar seguro. Uivando o seu choque e dor, a criança foi eventualmente reivindicada por uma velha senhora que podia ser a sua avó, mas a mulher já estava para lá de poder ajudar, os seus olhos a rolar para o interior da cabeça enquanto o sangue que dava vida começou a congelar à volta do ferimento que a matou.

    Foi um fim doentio para uma missão em que eles não tinham conseguido quase nada, sentiu Shephard, porque o que quer que os Parás tivessem tentado fazer teria pouco efeito. Quaisquer ataques aéreos que pedissem tinham de ser controlados por um Oficial de Controlo Aéreo Avançado ou os jatos rápidos não responderiam, mas o sistema era tão lento e pesado que, ainda que as aeronaves os sobrevoassem rapidamente, quando começassem os ataques aéreos os sérvios já estariam bem longe dali.

    Apesar das suas melhores tentativas, nunca conseguiram estar por cima da situação do atirador furtivo. Colocaram homens em cada local em que era possível a presença de atiradores e enquanto lá estiveram nada aconteceu, mas assim que os Paras saíam, o fogo dos atiradores começava novamente. Shephard tinha a certeza que havia mais do que um atirador e a resposta era colocar menos Parás no terreno para que fosse mais difícil deteta-los. Agora já estava terminado, mas ele ainda assim não conseguia parar a sua luta mental com o problema.

    Os seus pensamentos foram interrompidos pela voz de mentor do seu Sargento gritando Cabo Shephard apresente-se ao Adjutor no duplo. Shephard grunhiu e dirigiu-se a sede do Batalhão onde encontrou o Adjutor incandescente de raiva. O raio das SAS vão enviar uma patrulha para a área que o Batalhão de Patrulha acabou de deixar, disse o Adjutor num tom ofendido. Ele era um trintão avançado, com olheiras por baixo dos seus olhos sugerindo que não tinha dormido bem. É uma das nossas áreas designadas e para acrescentar ao raio do meu despeito eles ainda tiveram a coragem de pedir-nos para fornecer alguém que conhece bem a área e pessoas para irem com eles. E o pior de tudo é que como todo o latão envernizado abaixo do Primeiro-Ministro pensa que as SAS são a melhor invenção desde o pão fatiado, nós temos de o fazer. Ele caiu no silêncio, ainda com uma cara de trovão.

    Senhor? Shepherd disse, tendo esperado em vão que o Adjutor explicasse o que queria dele.

    Então, é melhor preparares as tuas coisas, Cabo, ele disse, como se surpreendido por ainda ver o Shephard ali. Porque és tu que irás com eles. E o melhor da Grã-Bretanha, é tudo o que posso dizer.

    Shepherd mantinha sempre o seu kit preparado para uma resposta quase instantânea a qualquer alerta e levou-lhe apenas alguns minutos para arrumar as últimas coisas na sua trouxa. Foi então levado de Land Rover para um hotel rural a muitos quilómetros dali. Estava fora das prévias áreas de atuação dos Parás e olhou à sua volta com interesse. Depois da devastação a que se tinha habituado a ver, este vislumbre da Bósnia rural que quase parecia não ter sido tocado pela guerra foi tanto uma bênção como uma surpresa. Só quando estavam a conduzir pela longa faixa que dava aos edifícios do hotel é que Shepherd percebeu que este estava a ser usado como base militar. Enormes antenas estavam plantadas à toda a volta e muitos veículos, alguns por baixo de redes de camuflagem, estavam parqueados debaixo de árvores. O mais surpreendente foram os soldados que via, todos vestidos com uma mistura de roupas civis e militares.

    O Land Rover derrapou até parar numa nuvem de pó e Shepherd saltou do veículo com a sacola ao ombro. Um tipo de aparência taciturna, um num grupo de homens sentados em grades viradas ao contrário e em velhas cadeiras de campismo à sombra de uma enorme faia, pôs-se de pé e veio em sua direção. Ele não tinha mais que uma estatura média e não parecia musculado em demasia, mas o seu aperto de mão era como uma fita de aço e havia algo acerca do seu olhar firme que demonstrava uma força interior e uma perseverança de nunca desistir. Ao lado da cara jovem de Shepherd, as linhas finas e alinhadas e o início de mechas grisalhas no seu cabelo faziam-no parecer muito mais velho do que deveria ser.

    Ele não retribuiu a saudação nítida regimental de Shepherd, simplesmente esperando com um sorriso a formar-se nos cantos da sua boca enquanto Shepherd, ainda se mantinha em atenção em verdadeiro estilo Pará, latiu Cabo Shepherd apresenta-se ao serviço, Senhor.

    E eu sou o subtenente Thompson disse ele com um sorriso alegre e um forte sotaque do Norte, que levou Shepherd alguns instantes até decifrar. Eu sou o Comandante da Patrulha em que irás trabalhar, mas não damos muita importância a cerimonias por aqui, por isso dá folga ao teu braço de saudar hoje e trata-me por Harry! E se não houver problema para ti, vamos chamar-te Dan até pensarmos em algo mais apropriado. Qual é a tua especialidade?

    Sou um atirado de elite, senhor. Fez uma careta e corrigiu-se Sou um atirador de elite, Harry ele disse.

    Bem, não te preocupes disse Harry. Ninguém é perfeito. Agora, deixa-me apresentar-te ao meu gangue de vagabundos. Este é o meu segundo em comando ele disse, apontando para um homem alto e esguio vestido com uma t-shirt dos Led Zeppelin. Ele tinha cabelo preto e pele morena, as faces marcadas pelo sarampo. Ele é o nosso Sargento para os Transportes e teve a infelicidade de ser batizado de Norman mas, ao contrário da sua mãe, tivemos pena dele e o chamamos de Diesel. Não temos a certeza se a sua pele escura vem do hábito de estar a esfregar a cara com os seus imundos dedos cheios de óleo ou se tem sangue cigano, mas como não lê sinas, assumimos que são as manchas de óleo". Diesel acenou com a cabeça e a sua expressão severa foi, por uma vez, transformada pelo sorriso que vincou.

    Harry estava já a apresentar outros membros da patrulha. Um Sargento sénior chamado Spud tinha a constituição física dos padrões da SAS: entre 1,70 e 1,80 de altura com um corpo esbelto como um corredor de distância, melhor constituído para a resistência que era o stock activo das SAS do que a força pura de um velocista ou arremessador de peso. Tinha uma cara redonda em forma de lua que deve ter-lhe dado a alcunha (NT: Spud traduz-se por batata), mas Shepherd suspeitou que ele devia ser muito mais esperto do que a sua expressão branda sugeria. Havia ainda Geoff, um sinalizador de uma unidade não especializada em sinalética. Ele usava uma boina preta como todos os sinalizadores não-especialistas, dando origem a alcunha que os Parás davam de chapéus-de-merda.

    Não tenho a certeza de que para quê precisamos dele, disse Diesel sem se esforçar em baixar o volume da sua voz e poupar os sentimentos do sinalizador, enquanto Shepherd se apresentava a ele. Qualquer idiota pode usar um auricular e é tudo o que precisamos aqui para comunicar aqui porque toda a Bósnia está coberta por um sistema de estações de retransmissão e aeronaves AWACS para que as comunicações normais de voz possam ser usadas em qualquer parte do país.

    Obrigado por partilhar, Diesel disse Geoff. É sempre bom ter a opinião de um especialista.

    O último membro da patrulha era baixo, atarracado e de cabelo cor de areia, técnico de munições chamado Gus, que estava encarregue do Designador de Alvos a Laser, um equipamento que Shepherd já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto um. Era um aparato pesado, feito de metal pesado, montado em um tripé. Shepherd franziu a testa enquanto o tentava levantar. Porque é tão pesado?

    É o sistema de arrefecimento que é pesado, não o laser, disse Gus, com o tom de voz irritado de um pai orgulhoso a quem foi dito que o seu bebé é gordo.

    É um pouco volumoso, não é?

    Sim, mas funciona, e se achas que este é mau devias ter visto o seu predecessor. Isto é muito menos pesado do que aquele. Precisava de uma carrinha de mudanças da Pickfords para transportá-la e uma pequena estação elétrica para arranca-la.

    Shepherd encolheu os ombros. Era de pensar que já deviam ter pensado numa solução mais pequena, é só isso.

    Gus ignorou-o e voltou-se para a equipa. Agora oiçam. Se o vão usar, lembrem-se que o DAL tem de ser usado em rajadas curtas. Se o laser sobreaquecer vai desligar-se automaticamente por 60 minutos. Tirando isso, é bastante simples: uma vez que o piloto identificou o alvo, diz ao operador e depois de largar a sua bomba controlada pelo laser demora alguns segundos a atingir o alvo e depois disso não se desvia mais dele.

    Veremos, Shepherd disse. Devo confessar que recentemente perdi a minha fé nos ataques aéreos. Temos tentado eliminar a artilharia servia há semanas, mas o nosso POP diz que ataques aéreos só podem ser convocados por um Oficial de Controlo Aéreo Avançado e os jatos rápidos não nos respondem diretamente.

    E quando isso acontece, o circo já arrumou as coisas e partiu para a cidade mais próxima, certo? disse Spud.

    Exatamente, tem sido um raio de um pesadelo. Ele olhou para Gus. Não quero estragar a tua festa, só estou a dizer que por experiência própria os rapazes-voadores nem sempre aparecem.

    Harry deu um largo sorriso. Acho que vais notar que as coisas se movem um pouco mais rápido quando estamos por perto. Teremos cobertura aérea de F-16´s e 18´s transportando bombas guiadas a laser, então tudo o que temos de fazer é mostrá-los onde as devem deixar cair, que é onde nos podes ajudar. Eu tive de sair do sistema de administração para liderar esta operação em particular. Não posso estar fora por muito tempo porque o meu trabalho é fornecer todas as outras patrulhas no terreno, e acredita, há muitas por aí. A pessoa que deixei no comando da administração não conseguia organizar um duelo no OK Curral, por isso não o posso deixar sozinho por muito tempo, ou aquilo tudo vai dar em merda."

    Jesus, muda o disco, Harry sim? disse Diesel. Não lhe dês muita atenção Dan. Está sempre a choramingar por alguma coisa.

    O que estou a dizer é que esta será a minha última missão, disse Harry, ignorando a interrupção, e se é sempre o mesmo para ti, eu gostaria de sair daqui com vida. E mesmo sendo a vossa primeira missão, ele olhou de soslaio para o sinaleiro, acreditem ou não, eu quero que saiam daqui com vida também. Não me interpretem mal, se se quiserem matar, isso é com vocês. O único problema é que odeio papeladas e se vocês se deixarem morrer, vai haver uma porrada de papéis para preencher. Então, tentem não morrer ou deixar que um companheiro morra, OK? Ele pausou por um momento. Bem, agora vou comandar o que podem chamar de Patrulha de Ditadura Chinesa. Já ouviram falar do parlamento chinês, não? Onde todos contribuem e chega-  -se a um consenso do melhor plano de ação?

    Shepherd acenou a cabeça.

    Então, ouviram agora, disse Harry. Bem isto vai ser a minha versão pessoal disso: uma Ditadura Chinesa. Todos podem dar as suas opiniões e depois eu decido o que vamos fazer.

    Diesel fez uma careta, obviamente já tinha ouvido aquela piada umas cem vezes.

    OK, comunicações, continuou Harry. Como o Diesel já explicou, toda a nossa área operacional – e de facto, toda a Bósnia – está coberta por um sistema de estações de retransmissão e aeronaves AWACS, então comunicações normais de voz   é tudo o que precisamos. Enquanto ele falava, Shepherd reparou que tanto Harry como Diesel tinham pequenos rádios pessoais, como um telefone satélite, nos seus ombros direitos, então uma breve espreitadela foi o suficiente para saber em que canal e frequência eles estavam. Eles também tinham microfones de garganta ativados por voz, permitindo ter as mãos livres. Shepherd que até agora tinha usado um aparelho com interruptor manual pressle, que precisava carregar para falar, tomou nota para conseguir um microfone de garganta para ele na primeira oportunidade.

    Espera um, disse Harry, afastando-se para falar no seu rádio. Shepherd viu a sua cara transformar-se enquanto ouvia. C´um caralho, ele disse, os Yankees não podem lidar com ele? É um deles, afinal... Bem, claro que faríamos melhor, isso é certo, mas... sim, sim... tudo bem, tratamos disso. Deu um pesaroso sorriso e encarou a sua patrulha. Parece que fui um tanto ou quanto precipitado em anunciar a minha última patrulha. Temos mais um trabalho para fazer antes.

    "O

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