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Literatura Homoerótica Latina: critérios para uma definição - criterios para una definición (edição bilingue)
Literatura Homoerótica Latina: critérios para uma definição - criterios para una definición (edição bilingue)
Literatura Homoerótica Latina: critérios para uma definição - criterios para una definición (edição bilingue)
Libro electrónico79 páginas29 minutos

Literatura Homoerótica Latina: critérios para uma definição - criterios para una definición (edição bilingue)

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É lugar-comum pensar que a literatura clássica greco-romana é abundante em homoerotismo, e sabemos como a leitura dos clássicos influenciou pensadores e escritores dos séculos XIX e XX como Havelock Ellis, Oscar Wilde, J. A Symmonds, E. M. Forster, Edward Carpenter, Walt Whitman, Fernando Pessoa ou outros. Mas será mesmo assim?

Es un lugar común pensar que la literatura clásica grecolatina abunda en homoerotismo, y sabemos que la lectura de los clásicos ha influenciado pensadores y escritores de los siglos XIX y XX como Havelock Ellis, Oscar Wilde, J. Symmonds, E. M. Forster, Edward Carpenter , Walt Whitman, Fernando Pessoa y otros. ¿Pero será así?

IdiomaEspañol
EditorialINDEX ebooks
Fecha de lanzamiento19 ene 2015
ISBN9789898575517
Literatura Homoerótica Latina: critérios para uma definição - criterios para una definición (edição bilingue)

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    Literatura Homoerótica Latina - Carlos de Miguel Mora

    Ficha técnica

    Título: Literatura Homoerótica Latina: critérios para uma definição – criterios para una definición (edição bilingue)

    Autor: Carlos de Miguel Mora

    Tradução e revisão: João Máximo, Luís Chainho e Patrícia Relvas

    Capa: Bustos de Adriano e Antínoo, British Museum, foto de João Máximo

    Edição 1.00 de 27 de outubro de 2014

    Copyright © Carlos de Miguel Mora, João Máximo e Luís Chainho, 2014

    Todos os direitos reservados.

    Esta publicação não poderá ser reproduzida nem transmitida, parcial ou totalmente, de nenhuma forma e por nenhuns meios, eletrónicos ou mecânicos, incluindo fotocópia, digitalização, gravação ou qualquer outro suporte de informação ou sistema de reprodução, sem o consentimento escrito prévio dos editores, exceto no caso de citações breves para inclusão em artigos críticos ou estudos.

    Publicado originalmente em espanhol como: «Criterios para uma definición de la literatura homoerótica latina», Revista Forma Breve 7 – Homografias. Literatura e homoerotismo (2009) 13-25.

    INDEX ebooks

    www.indexebooks.com

    indexebooks.com@gmail.com

    www.facebook.com/indexebooks

    Lisboa, Portugal

    ISBN: 978-989-8575-51-7 (ebook)

    Critérios para uma definição de literatura homoerótica latina

    Um cavalheiro romano, acusado de falta de virilidade, contra-atacou respondendo ao seu adversário que o filho deste poderia testemunhar se ele era ou não um homem. Este episódio serve para estabelecer as bases do primeiro ponto da nossa reflexão. Nada mais estranho à nossa conceção de sexualidade que defender a masculinidade argumentando que se mantiveram relações sexuais com um parceiro do sexo masculino. O que desejamos denunciar com este episódio são os perigos e as incongruências de contemplar e querer entender uma cultura a partir dos paradigmas de uma cultura diferente. Corremos o risco de nos parecermos a esse harrijasotzaile (levantador de pedras basco) que, alertado por um amigo para o facto de que existiam outras culturas, perguntou: E que levantam eles?

    Graças a Foucault e à sua História da Sexualidade sabemos que as palavras e conceitos de homossexualidade e heterossexualidade não existiam antes de 1890. Como lembra Clarke (Clarke, 2003: 13), explicar estes conceitos aos antigos romanos não seria mais fácil que explicar-lhes o que são as viagens espaciais ou as telecomunicações. Para eles, as nossas práticas sexuais seriam algo de inaudito e até mesmo absurdo (Clarke, 2003: 15). Apesar de um grande especialista como Craig Williams intitular uma importante obra sua como Roman Homosexuality, logo se apressa a esclarecer na introdução que o título tem certos objetivos estratégicos e que o livro poderia, com igual justiça, intitular-se Roman Heterosexuality (Williams, 1999: 5). Na verdade, estas palavras são intraduzíveis para a realidade romana, da mesma forma que muitas palavras e conceitos romanos são intraduzíveis para as línguas modernas. O verdadeiro problema é a utilização de uma língua para descrever uma cultura não identificada com essa língua, porque, queiramos ou não, conceptualizamos o mundo de acordo com a língua que falamos. No mundo globalizado de hoje, tendemos a esquecer esse facto inquestionável, pois os pontos de contacto entre as culturas contemporâneas, graças à – ou por culpa da – dita era da informação, são tantos, que conseguimos esquivar-nos às dificuldades linguísticas de conceptualização. O mesmo não acontece, porém, quando se trata de uma cultura antiga

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